sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Racionalização Subversiva: Tecnologia, Poder e Democracia .



FEENBERG, Andrew (2005) Teoria Crítica da Tecnologia: um panorama. In: Racionalização Subversiva: Tecnologia, Poder e Democracia . Pág 222-246. Disponível na World Wide Web em:

http://www.sfu.ca/~andrewf/feenberg_luci.htm

Tradução para o português por Luci Bonini, de Critical Theory of Technology: An Overview. Tailoringbiotechnologies. Center for Tailoring Biotechnologies and Genomics, Wageningen, The Netherlands. Vol. 1, Issue 1, Winter 2005, pp: 47-64. Disponível na World Wide Web em:

http://www.tailoringbiotechnologies.com/1_1_Feenberg.pdf

Um texto mais filosófico coloca a questão heiddegeriana do ser no mundo e de sua atuação como agente modificador neste e sofrendo as conseqüências destas transformações. E também cita a escola de frankfurt sobre a teoria social, cultura de massa e a indústria cultural, mas logo no inicio o autor diz que esses dois, Heiddeger e a escola de Frankfurt não são suficientes para entender a questão atual. O fator importante na crítica da tecnologia são os fatores secundários a instrumentação tecnológica como exigências sociais e técnicas, no capitulo 4 ele ressalta a irrelevância de Marx, na busca da autonomia tecnológica, diz que diferente da idéia de Marx, o empresário busca a evolução tecnológica além do interesse econômico. Reforça a ainda que o afastamento humano da tecnologia, anula a função tecnológica. E ainda deixa claro a questão da ameaça a sobrevivência quando existe este afastamento e aumenta o perigo ambiental.

É no capítulo 5 chamado de resistência que explica como a democratização da tecnologia pode ser o levante contra a destruição em favor do lucro e eficiência da tecnologia. E no seguinte afirma que com design tecnológico é possível manter o capitalismo tecnológico em uma linha de desenvolvimento sem estar numa linha irracional.

No capitulo 7 cita novamente Heidegger falando sobre a automatização e desenvolve um texto na contextualização da internet para este retorno do humanismo critico. Tema melhor desenvolvido no capitulo quando aborda o ensino a distancia. E encerra de uma forma “bonitinha” mas não muito clara falando sobre como um mundo pode ser sustentável e mais limpo nesta visão filosófica tecnológica.

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