sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Arte e Mídia



MACHADO, Arlindo Arte e Mídia: aproximações e distinções. Galáxia: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP . Vol. 2, No 4 (2002). pág. 19-32. Disponível na World Wide Web em:
http://revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/galaxia/article/view/1309/1079
Acesso em 2 de setembro de 2008.
Texto sobre a formação cultural e a dificuldade de delimita-la por causa de vários fatores como a Antropofagia Cultural, ser um país de raízes diversas, ter uma identidade diversificada pelo tamanho, etc.

Corpo e identidade na propaganda


BELELI, Iara. (2007) Corpo e identidade na propaganda. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 15, n. 1, 2007 . Disponível na World Wide Web em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2007000100012
Acesso em: 31 Aug 2008
Vale a pena dar uma lida, conta sobre a forte influência e uso da sexualidade em suas variantes. Tem um certo cunho feminista, faz uma abordagem rápida sobre o homosexualismo e termina com uma explanação critica sobre a relação sexual em propagandas como cigarro, automóvel, computadores, etc.. A nudez é o fator predominante no artigo.

Tem política nos artefatos?


WINNER, Langdon (1985) Tienen Política Los Artefactos? Ciencia, tecnologia, sociedad e innovación, Organización de Estados Iberoamericanos para la Educación, la Ciencia y la Cultura [on-line] [cited 26 September 2004] Disponível na World Wide Web em:
http://www.campus-oei.org/salactsi/winner.htm
Textos para os candidatos da Linha Tecnologia e Interação:
Texto muito bom sobre o uso da tecnologia e dos artefatos para a dominação, como outros textos semelhantes defende a política da educação com inovação no papel social. Interessante a forma que descreve a arquitetura e urbanismo no auxílio da segregação social.

CTS

DOS SANTOS, Wildson Luiz Pereira; MORTIMER, Eduardo Fleury (2002) Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira . ENSAIO – Pesquisa em Educação em Ciências Volume 02 / Número 2 – Dezembro 2002. pág 1-23. Disponível na World Wide Web em:

http://www.fae.ufmg.br/ensaio/volume2_n2.htm e http://www.fae.ufmg.br/ensaio/v2_2/Uma%20analise%20de%20pressupostos%20teoricos%20da%20abordagem%20C-T-S%20%20-%20wildson%20e%20Eduardo%20VOL%5B1%5D.%202.2.pdf

Artigo sobre o abordagem do ensino de ciência e tecnologia no âmbito social.

Práticas interdisciplinares

POMBO, Olga.(2006) Práticas interdisciplinares. Sociologias, Porto Alegre, n. 15, 2006. Disponível na World Wide Web em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-45222006000100008&lng=en&nrm=iso

Questões fundamentais da educação no âmbito tecnológico. Seu eu descrever aqui estaria reescrevendo o artigo em suas múltiplas descrições de sistemas, métodos e técnicas na interdisciplinaridade, apesar da vontade ser grande, o tempo é curto.


Insostenibilidad: aproximación al conflicto socioecológico.

LOBERA, Josep (2008) Insostenibilidad: aproximación al conflicto socioecológico. Revista CTS. Revista Iberoamericana de Ciencia, tecnología y sociedad. Número 11, Volumen 4, Julio de 2008. Dossier: Ciencia, tecnología y sostenibilidad; pág. 53-80. Disponível na World Wide Web em:

http://www.revistacts.net/4/11/005

Fala sobre sustentabilidade em uma analise histórica. Começa com a humanidade a milhares de anos e como se relacionaram com o meio ambiente, ao deixarem de ser nômade, o que acarretou na mudança social, como isso afetou o meio e como a escassez vindoura levou ao canibalismo e as guerras.

Na continuidade do texto ainda fala da poluição industrial de um rio por curtidores de pele, que afetava uma comunidade local, um exemplo de levante social que percebe que a preservação do meio está diretamente relacionado a sua sobrevivência. E assim desenvolve pela história o desenvolvimento humano e tecnológico no que se diz a métodos científico e sociais de adaptação até chegar na questão primordial. O que é Sustentabilidade. Como a sociedade deve interagir, qual a função governamental, o perigo da insustentabilidade no meio ambiente, etc.

Dá-me um laboratório e eu levantarei o mundo.



LATOUR, Bruno (2001) Dadme un laboratorio y levantaré el Mundo. Versión castellana de Marta I. González García do Original "Give Me a Laboratory and I will Raise the World" , In: K.Knorr-Cetina y M. Mulkay (eds.), Science Observed: Perspectives on the Social Study of Science, Londres: Sage, 1983, pp. 141-170. Disponível na World Wide Web em:

http://www.oei.es/salactsi/latour.htm

Texto muito interessante, faz uma análise crítica sobre o funcionamento de laboratórios, suas influências política e sociais, em questão de geração de conhecimento, ou até de fabricação de conhecimentos independente da busca da verdade. Consegue tudo isso numa leitura agradável colocando uma história de Pasteur junto a sociedade em seu laboratório na observação do mundo microscópico, e sua atuação no mundo macroscópico. O artigo tem uma conclusão certa e previsível, mas isso não tira a qualidade do texto, ao contrário, ressalta com esta visão coerente e de unidade.

Racionalização Subversiva: Tecnologia, Poder e Democracia .



FEENBERG, Andrew (2005) Teoria Crítica da Tecnologia: um panorama. In: Racionalização Subversiva: Tecnologia, Poder e Democracia . Pág 222-246. Disponível na World Wide Web em:

http://www.sfu.ca/~andrewf/feenberg_luci.htm

Tradução para o português por Luci Bonini, de Critical Theory of Technology: An Overview. Tailoringbiotechnologies. Center for Tailoring Biotechnologies and Genomics, Wageningen, The Netherlands. Vol. 1, Issue 1, Winter 2005, pp: 47-64. Disponível na World Wide Web em:

http://www.tailoringbiotechnologies.com/1_1_Feenberg.pdf

Um texto mais filosófico coloca a questão heiddegeriana do ser no mundo e de sua atuação como agente modificador neste e sofrendo as conseqüências destas transformações. E também cita a escola de frankfurt sobre a teoria social, cultura de massa e a indústria cultural, mas logo no inicio o autor diz que esses dois, Heiddeger e a escola de Frankfurt não são suficientes para entender a questão atual. O fator importante na crítica da tecnologia são os fatores secundários a instrumentação tecnológica como exigências sociais e técnicas, no capitulo 4 ele ressalta a irrelevância de Marx, na busca da autonomia tecnológica, diz que diferente da idéia de Marx, o empresário busca a evolução tecnológica além do interesse econômico. Reforça a ainda que o afastamento humano da tecnologia, anula a função tecnológica. E ainda deixa claro a questão da ameaça a sobrevivência quando existe este afastamento e aumenta o perigo ambiental.

É no capítulo 5 chamado de resistência que explica como a democratização da tecnologia pode ser o levante contra a destruição em favor do lucro e eficiência da tecnologia. E no seguinte afirma que com design tecnológico é possível manter o capitalismo tecnológico em uma linha de desenvolvimento sem estar numa linha irracional.

No capitulo 7 cita novamente Heidegger falando sobre a automatização e desenvolve um texto na contextualização da internet para este retorno do humanismo critico. Tema melhor desenvolvido no capitulo quando aborda o ensino a distancia. E encerra de uma forma “bonitinha” mas não muito clara falando sobre como um mundo pode ser sustentável e mais limpo nesta visão filosófica tecnológica.

Politicas de inovação e Serviços a empresas intesivas no conhecimento.

GONZÁLEZ LÓPES, Manuel (2008) Políticas de innovación y servicios a empresas intensivos en conocimiento: una aproximación general. Revista CTS: Revista Iberoamericadna de ciencia, tecnologia y sociedad. Número 10 Volumen 4 Enero de 2008 Dossier: Apropiación social de la ciencia. Pág. 9-18. Disponível na World Wide Web em:

http://www.revistacts.net/4/10/002

Fala especificamente sobre as políticas de inovação e serviços para as empresas. Coloca exemplos de rendimento em países com Inglaterra e Holanda e discorre sobre sua aplicação na Espanha, local de origem do artigo.

Aborda sobre aplicações de sistemas e erros no nível da aplicação de novas tecnologias sem uma preparação adequada, e ainda salienta sobre a necessidade de aplicação sistemáticas fora dos centros urbanos também, denominadas como regiões periféricas, para abordar a questão com mais eficiência tratando de forma efetiva a falta de recursos.

Para justificar projetos de inovações dentro da aplicação da tecnologia nas empresas coloca a seguinte tabela:

Na continuidade fala sobre sistemas para integrar a política de inovação, formas de incentivar, apoio financeiro, aperfeiçoamento de serviços existentes, criação de centros tecnológicos voltadas as atividades comerciais, sociais, etc.

Conclui falando da importância da atualização SEIC na questão da política da inovação e seus sistemas juntos aos artefatos e manufatoras tecnológicos para uso interno e externo.



Mais além da participação pública na ciência

DAGNINO, Renato. (2006) Mais além da participação pública na ciência: buscando uma reorientação dos Estudos sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade em Ibero-américa in: Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología, Sociedad e Innovación, n. 7, set-dez 2006. Disponível na World Wide Web em:

http://www.oei.es/revistactsi/numero7/index.html

Análise sobre da Política na Ciência e Tecnologia dentro de seus estudos e aplicações na sociedade. Para isso dividiu duas formas de tratar sobre Ciência e Tecnologia (CT 1 e CT2) E colocou isto num eixo gráfico horizontal denominado Plano Marxista. Sendo a esquerda deste plano a questão do estudo do marxismo tradicional dentro do desenvolvimento natural dedutível pelo materialismo histórico, ou seja, o mercado que domina de sua forma irracional pela busca do poder e a direita a questão do desenvolvimento pelo controle social, também na linha do estudo marxista.

Nestas condições descreve a questão de CT1 com não neutralidade e com controle externo e CT2 com não neutralidade e replanejamento. Inclui então um segundo eixo na linha denominada Plano Marxista. Este eixo vertical tem na parte superior a Neutralidade e na parte inferior as condições por valor. Na junção da ciência e tecnologia então fornece um outro conceito, a da tecnociência. Nos termos da neutralidade a ciência é feita pela ciência, e pode ser tanto usada pelo bem quanto pelo mal enquanto no eixo inferior a pesquisa é direcionada pela necessidade de algum grupo. O eixo se simplifica ficando assim:

Após avaliar cada parte e falar sobre a função da tecnociência conclui que ela, a tecnociência não é uma ferramenta na busca de ume estilo de vida, mas um suporte deste. Continua desenvolvendo mais sobre a função CT+I(CT+I = Ciência Tecnologia e Inovovação), CTS1 e CTS1 com sistema tradicional e CT2 como sistema crítico colocando neste gráfico da seguinte forma:

Encerra falando das vantagens no controle social e nos condicionamentos de valores no desenvolvimento tecnológico.


Crítica Feminista


Bibliografia Mestrado PPGTE/UTFPR

Textos para todos os candidatos:

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BANDEIRA, Lourdes. (2008) A contribuição da crítica feminista à ciência. Rev. Estud. Fem. , Florianópolis, v. 16, n. 1. Disponível na World Wide Web em:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2008000100020&lng=en&nrm=iso

Reflete sobre a exclusão da mulher na sociedade, demonstra isso pelo número de mulheres em certas áreas científicas e por uma avaliação a partir de dois exemplos, uma mulher veneziana que estudou física no século XYIII e outra polonesa (Mary Curie)que ganhou o prêmio Nobel no início do século XX com o estudo da radioatividade. Saliente que isto acontece por causa da postura dominadora masculina. Refere-se a “critica feminista” como uma forma de pensar que trouxe a ciência acadêmica uma visão que causou uma ruptura nas linhas e métodos de pesquisas, trazendo contribuições como temas sobre aborto, estupro, violência sexual, pornografia, etc. Encerra falando sobre a entrada do sexo feminino no mercado no terceiro milênio, tanto na ciência quanto na política e isso sendo levado como parâmetro a ser seguido por outras mulheres.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

TeamWave Workplace

TeamWaveWorkplace (TW, http://www.teamwave.com) baseia-se na metáfora da partilha de rede locais.

Usando a vida real com equipes em salas físicas (Johansen et al., 1991) como inspiração, a noção de equipe virtual em salas foi aprovada na TW. Estas salas oferecem para uma equipe virtual um espaço permanente compartilhado onde as equipes distribuídas através da Internet podem ter reuniões, armazenar documentos, compartilhar URL links para web sites, coordenar e comunicar uns com os outros e podem levar a cabo as atividades colaborativas como o brainstorming(tempestade cerebral) ou a participação em um fórum de discussão . Cada equipe pode construir um conjunto de quartos diferentes de acordo com a necessidade. Por exemplo, eles poderiam criar um sala de projeto em comum e com o recurso de uma sala individual, e, além disso, salas individuais para cada membro da equipe. Cada sala pode ser personalizada pela equipe para melhor se adequar às suas necessidades específicas e as tarefas usando qualquer dos 19 instrumentos previstos na TW.
O uso das ferramentas é relativamente intuitivo, apenas vendo o nome da ferramenta. As ferramentas incluem:
Address Book, Brainstormer, Calendar, Chat, Concept Map, Database, Doorway, File Holder, File Viewer, Image Whiteboard, Meeting Roster, Message Board, Personalised Message, PostIt, ToDoList, URLRef, Vote, Web, e a ajuda on-line. Para ter uma revisão aprofundada da TW. (Wasson, Guribye & Mørch, 2000).

Teleaprendizagem parte 2

Teóricos subjacentes para a identificação de padrões de Colaboração

Seqüências Colaborativas para definir padrões de interação entre os membros de uma equipe (como os estudantes) que preencham os critérios estabelecidos para o comportamento colaborativo. Por exemplo, Salomon (1992) está interessado na colaboração efetiva, e ele argumenta que a colaboração só será eficaz se houver uma verdadeira interdependência entre os estudantes colaboradores. Genuína interdependência é descrita como:

1) a necessidade de partilhar informações, significados e concepções conclusão,

2) a necessidade de divisão de trabalho em funções complementares, e

3) a necessidade de uma reflexão comum em termos explícitos.

Assim Salomon tem a descrição de uma verdadeira interdependência que é uma fonte para os critérios de comportamentos colaborativos. Outro exemplo é a necessidade de coordenação. Bourdeau & Wasson (1997) relatam que visualização colaborativa
teleaprendizagem de coordenação de uma teoria (Crowston & Malone, 1994) oferece uma perspectiva dos meios de compreensão de inter-relações entre os agentes e entidades e a forma como estas relações podem e devem ser apoiados.

Adotando as idéias de Salomon sobre uma verdadeira interdependência e coordenação de abordagem científica, são modeladas as (inter) dependências entre os atores da colaboração no cenário de teleaprendizagem e eles estendem a definição de coordenação e a gestão de dependências entre as atividades (Crowston & Malone, 1994) e de apoio ( inter) dependências entre os atores. Wasson (1998ab) propõe um conjunto de atores de (inter) dependências relacionadas com processos de coordenação e colaboração para a teleaprendizagem. Este conjunto de (inter) dependências é outra fonte para os critérios de comportamentos colaborativos.
Mørch & Wasson (apresentadas) discute padrões de colaboração, à luz dos trabalhos anteriores, em CSCW e em outras áreas. Foram identificados os seguintes candidatos para o padrão de colaboração nesta literatura:
de aprendizagem mútua (Bjerknes et al., 1985) !
de busca de feedbacks (Olson, et al., 1992; Dourish ! & BELLOTTI, 1992)

Aprendizagem mútua mostrou-se importante no projeto de Florença (Bjerknes et al., 1985) como uma estratégia conjunta para o desenvolvimento de um sistema entre enfermeiros e de sistema de desenvolvedores. Foi aprovada a criação de um sistema com aa descrições de futuros sistemas de informações hospitalares, pelo método de concepção participativa. Sem primeiro um ensinamento de cada grupo sobre o outro sobre a sua linguagem profissional, as descrições compartilhadas seriam difícil para o desenvolvimento (Bjerknes et al., 1985).
Em um estudo de caso com o sistema ShrEdit (Olson, et al., 1992), e Dourish BELLOTTI (1992) identificou como um recurso compartilhado feedback que é central para o sucesso na colaboração multiusuário (compartilhado) Texto Editores. Partilhamento de feedback torna as informações aparentes sobre as atividades individuais para todos os participantes em um grupo, apresentando-se feedback sobre as operações partilhados no interior, mais do que no trabalho privado (Dourish & BELLOTTI, 1992).

Cenário VisArt
O cenário VisArt envolveu estudantes que participaram em cursos geograficamente dispersos em três instituições educativas na Noruega, a Universidade de Bergen (UiB), Nord-Trøndelag University College (HiNT), e Stord / Haugesund University College (HSH). Grupos constituídos por 3 estudantes (1 aluno de cada instituição para cada uma das 5 equipes; 2 da HSH e 1 da UiB para 7 das equipes) colaboraram para desenho de uma atividade de aprendizagem ao longo da Internet. Não houve oportunidades para as equipes se encontrarem cara a cara. Assim os estudantes da HSH estavam distantes na educação estudantil, eles nunca se encontrarem cara a cara, dentro dos seus cursos. TeamWaveWorkplace (TW) foi utilizado como a principal tecnologia da informação e da comunicação. A atividade com VisArt aconteceu durante fevereiro a março de 1999 e forneceu uma oportunidade para que o projecto de estudo DoCTA a uma autêntica atividade de teleaprendizagem colaborativa. Uma semana de treinamento (Underhaug, em preparação) de utilizar os instrumentos e TW em colaboração avançou três semanas de atividades conceptivas. Esta seção oferece uma breve descrição do cenário. Para mais informações consulte Wasson, Guriby & Mørch (2000) e http://www.ifi.uib.no/docta/VisArtDemo/VisArtOverview.html para uma visita guiada visual da turnê VisArt.

A cessão VisArt
As idéias de Salomon influenciaram a concepção do trabalho colaborativo através dos esforços dos alunos em projetar uma tarefa, o que levou a uma verdadeira interdependência entre os estudantes. Na concepção das atividades da VisArt as equipas foram para a concepção de um espaço TeamWave Workplace para o aprendizado de alguns tópicos. Aos estudantes foram dadas literaturas sobre CSCL (incluindo Salomon (1992) & Gutwin et al. (1995)) e foram convidadas a organizar um esforço de equipe pensando sobre as definições de Salomon de uma verdadeira interdependência (partilhas de informações, divisão do trabalho, e a reflexão comum). Mais detalhes sobre tarefas de design foi dada como podemos ver a seguir:
O quarto que você escolheu a concepção deve permitir que os alunos possam conhecer mais sobre um conceito, um procedimento, uma teoria, um processo, etc
O quarto poderia conter uma apresentação, um jogo, um tutorial, um questionário, um exercício, ou alguma destas combinações e utilizar uma série de ferramentas da TeamWave Workplace.
Ao documentar as decisões pedagógicas que sua equipe faz você deve incluir questões como as características da audiência estundantil (por exemplo, idade, grau, etc) e à complexidade do tema.



Avaliação de sistemas de groupware
Higraff (em elaboração) avalia quatro sistemas existente de groupware e quadros: BSCW (Bentley, Horstmann & Trevor, 1997), Habanero (Chabert et al., 1998) Lotus LearningSpace (Lotus, 1998) e de TeamWave Trabalho (TeamWave, 2000). Os participantes foram voluntários colaborativos dada uma tarefa que a modelagem foi conectado a um curso que estavam a assumir. A tarefa exigia que eles utilizassem de um design gráfico e um caso de uso de diagrama e classes de diagramas de um sistema de informação para ser usado em um Centro Dentário. A ada par foi dada uma breve introdução do sistema de groupware que estavam usando. Em seguida, lhes foram dados uma cessão de tarefa que poderiam começar a trabalhar, cada um em um computador geograficamente disperso. O estudo abordou a usabilidade, a interface e a relativa utilidade de cada sistema. Um dos sistemas, TeamWave Workplace, tem sido utilizada em mais dois cenários, um dos quais foi VisArt.

domingo, 12 de outubro de 2008

Aprendizagem a distância

Identificando padrões de colaboração em cenários colaborativo de teleaprendizagem

Barbara Wasson

Departamento de Ciência da Informação Universidade de Bergen

P.O. Box 7800, N-5020 Bergen, NORWAY

Tel: +46 55 58 41 20

Fax: +46 55 58 41 07

barbara.wasson@ifi.uib.no

Anders I. Mørch

Departamento de Ciência da Informação Universidade de Bergen

P.O. Box 7800, N-5020 Bergen, NORWAY

anders.morch@ifi.uib.no


RESUMO
O projeto DoCTA centra-se na compreensão da interação colaborativa de teleaprendizagem em um conjunto de cenários visando a formação de professores. Enraizada em uma perspectiva sociocultural, dois cenários foram estudados a partir de treze posições incluindo estudos aromatizados etnográficos, concentraram-se no entendimento da organização do trabalho, estudos de usabilidade sistemas de groupware (Software que integra os trabalhos sobre um único projeto por vários utilizadores simultâneos em separado workstations.), avaliações de logs de acesso de computador, questionários e estudos. Estes estudos exploratórios nos fornecer insights sobre os processos de colaboração que nos permitam identificar padrões de colaboração e ainda o nosso entendimento de como geograficamente distribuídas instrutores, estudantes e outros mediadores da aprendizagem organizar a sua aprendizagem e de trabalho. Neste trabalho irá ser instituído quatro padrões de colaboração que temos identificado: adaptação, coordenação desincronizada, linguagem informal, comentanda e construtiva.
Palavras-chave
Colaboração padrões de aprendizagem colaborativa, teleaprendizagem colaborativa, aprendizagem on-line colaborativa, perspectiva sociocultural
INTRODUÇÃO


O projeto DoCTA ((Design and use of Collaborative Telelearning Artefacts) Projeto e Utilização de Artefatos Colaborativos de Teleaprendizagem) pretende trazer uma perspectiva teórica para a concepção das tecnologias TIC que suportam os aspectos socioculturais e da interação humana para avaliar a sua utilização. Na primeira fase do projeto DoCTA (junho de 1998 - dezembro 1999) que incidiu sobre o uso de artefatos tecnológicos de apoio à colaboração de teleaprendizagem que visem a formação de professores (Wasson, Guribye & Mørch, 2000). A pesquisa não se limitou apenas a estudar esses artefatos em si, mas sim inclusões sociais, culturais, pedagógicos e aspectos psicológicos de todo o processo em que esses artefatos têm parte integrante. Isto significa que nós forneceremos tanto os estudos quanto a aprendizagem virtual que foi destacada para alunos organizada e distribuída geograficamente em equipes.

Diversos cenários, utilizando a Internet foram usados para envolver os estudantes nas atividades de aprendizagem colaborativa (Wasson & Mørch, 1999). Através da participação de professores com experiências adquiridas não apenas no aprendizado colaborativo, mas também nas teleaprendizagens colaborativas através de um design visual ou artefato textual.

Cenários IDEELS (ver Guribye, 1999) e Demeter (ver Junge, 1999), envolveram simulações européias interculturais, onde o objetivo era conceber um artefato textual (como um tratado ou uma declaração política). Cenário VisArt (Wasson, 1999) teve o objetivo de conceber um artefato visual a ser utilizado no ensino de uma de disciplina opcional.

Há uma série de áreas de investigação que têm influenciado projeto DoCTA (ver Wasson, Guribye & Mørch (2000) para mais detalhes). As duas mais importantes são o marco conceitual oferecido pela perspectiva sociocultural (Wertsch, del Río & Alvarez, 1995) e da área emergente da Aprendizagem colaborativa assistida por computador, em especial Salomon.s (1992) trabalhar num verdadeiro interdependência. Também levamos inspiração e orientação a partir de CSCW teoria, em particular idéias sobre a consciência (Dourish & BELLOTTI, 1992; Gutwin et al., 1995) e a coordenação científica (Crowston & Malone, 1994). Estas perspectivas teóricas têm influenciado a nossa escolha da ferramenta groupware, da concepção VisArt dos cenários e sua tarefa colaborativa, e da nossa concepção de estudos de investigação (Guribye & Wasson 1999; Mørch & Wasson, 1999).
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Os teóricos, ou abordagem conceptual, estão enraizados em uma perspectiva sociocultural, a metodologia foi influenciada por estudos etnográficos, favorecendo naturalista e métodos de pesquisa qualitativa. A principal causa da investigação foi formulada para se informar sobre estes estudantes, professores e facilitadores a organizar os seus trabalhos.
A fim de coletar dados sobre as atividades em que o aluno está engajado, diferentes métodos e técnicas estão sendo usados. As mais importantes fontes de informação são derivadas da observação dos alunos enquanto eles colaborar usando artefatos, a partir de entrevistar-los, e eles criam a partir da arte / design. Estes estudos foram aumentados etnográficos com sabores mais tradicionais com a ciência da computação orientada usabilidade estudos, avaliações de logs de computador, questionários e estudos. As seguintes questões específicas de investigação têm sido desenvolvidas em várias dissertações de Mestrado (Andreassen (2000); Baggetun (em preparação); Guribye (1999); Higraff (em preparação); Meistad (2000); Pedersen (em preparação) ; Rysjedal (em preparação); Underhaug (em preparação); Wake (em preparação)):
Como os alunos utilizam as ferramentas de TeamWave Workplace (TW- programa interativo que fornece salas onde vários membros que tenham o ambiente possam interagir, ver http://www.markroseman.com/teamwave/workplace.html) para projetar uma sala de aula?!
Pode os alunos trabalhar em colaboração resolver um projeto colaborativo com a tarefa Habanero, TeamWave Workplace, BSCW e Lotus LearningSpace?
Em que medida as ferramentas permitem os alunos realizarem a sua missão? !
Quais são as diferenças entre a previsão de utilização das ferramentas e da utilização efetiva das ferramentas? !
Quanto é eficaz a formação concebida para colaborar e aprender a usar TW? !
Que tipo de coordenação que os alunos fazem? !
Como é que os alunos organizam os seus trabalhos? !
Como os facilitadores e professores organizam seu trabalho? !
Estes estudos exploratórios realizados dentro do DoCTA teve um efeito colateral inesperado, na medida em que nos forneceu o suficiente insight sobre os processos de colaboração para nos permitir identificar padrões de colaboração. Ou seja, a identificação de padrões de colaboração não foi um objetivo inicial do projeto, no entanto os padrões surgiram quando verificamos e estudamos os dados dos estudos da tese.

Este trabalho prossegue com uma breve introdução teórica com colaborações subjacentes colaboração para a identificação de padrões. Em seguida, segue o cenário VisArt, onde foram encontrados os padrões de colaboração que é descrito. Após os padrões de colaboração serem introduzidos, o documento conclui com uma discussão sobre as implicações para a concepção da teleaprendizagem colaborativa.

sábado, 11 de outubro de 2008

Conclusão


Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg XV


O Marxismo oferece um quadro teórico para analisar as contradições inerentes ao atual regime de propriedade intelectual. O sucesso do software livre, levando em conta o seu desempenho comercial, é uma mostra da força produtiva do intelecto geral, prevista por Marx há 150 anos. Ele sustenta a alegação do autonomista marxista de que a produção está a tornar-se intensamente social, e apóia os seus casos de um crescente desajustamento entre poder coletivo de trabalho e uma economia baseada na propriedade privada.
A produtividade do trabalho social impele corporações a ter poder para subjugar a atividade das comunidades. Mas aqui o despertar de uma contradição do capital, por um lado ela prospera a partir da dos trabalhos tecnologicamente qualificados, não remunerados, do trabalho social de usuários, por outro lado, deve suprimir o poder do conhecimento desses usuários para proteger o regime de propriedade intelectual. Para tê-la em ambos os sentidos, o capital só pode confiar na sua força hegemônica. É a esta causa que os aduladores da linha da ideologia californiana tão facilmente servem. Inicialmente, é causado pela confusão ideológica das experimentações do capital para explorar o poder do trabalho e do idealismo dos coletivos (licenças de código aberto sendo um caso de apreço), que faz a demarcação entre amigo e inimigo mais difícil de apagar. Porém, para cada sucesso da 'gestão' de cooperação para aumentar os lucros sociais, outras partes da comunidade serão radicalizadas e aguçadas para o conflito. Inevitavelmente, as comunidades irão se transformar em focos de resistências contra-hegemônicas.
É aqui que o marxismo tem o seu papel a desempenhar como um conjunto de ferramentas de análise crítica e de conscientização ideológica. Em última instância, o rumo da história não é redutível para surgir forças produtivas, convenientemente traçada pelo materialismo histórico, mas é contestada e resolvido em lutas entre os atores sociais. Nesta luta, movimento hacker é importante, sublinho, porque eles podem desafiar a dominação do capital ao longo do desenvolvimento tecnológico.

Fim do artigo


Sobre o Autor

Johan Söderberg está, neste momento, terminando o seu segundo grau em Ilustração na Faculdade de Artes Falmouth, Inglaterra. O material para este artigo recorreu a partir de vários anos de investigação e poderá vir a ser parte de um livro sobre o assunto.
E-mail: soderbergjohan@hotmail.com

Imóvel a partir de Licenças - Variação nas Relações de Produção?


Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg XIV

Agora, ao materialismo histórico, provou ser funcional em descrever a evolução da produção e dos agentes acorrentadores dessas forças, somos obrigados a analisar a precisão da previsão de que as suas relações de produção são também afetadas. Desde a ascensão do capitalismo, da propriedade atribuída à propriedade privada tem sido o principal veículo para valer “poder efetivo". Sem dúvida, existe hoje uma mudança de imóvel para locação, como a forma dominante de controle sobre os meios de produção. A ascendência da locação é evidente não só no setor da informação, mas é igualmente potente na agricultura e na indústria transformadora. Indústria do o fast food, por exemplo. Pequenas unidades de auto-proprietários executam a maior parte dos produtores da cadeia de abastecimento, desde a saída do agricultor para o franqueado. Capital não possui as instalações em si, mas mesmo assim a parte de leão colherá por comandar a licença, se trata de uma marca, patente, ou de um autor - diversas encarnações do regime de propriedade intelectual. Há algumas vantagens reais sobre a produção face ao que transcende os bens de capital no regime: "Num mundo de crescente concorrência, mais diversificada de produtos e serviços, produtos e ciclos de vida mais curtos, as empresas fiquem no topo graças ao controlo financeiro e canais de distribuição, enquanto empurrando descolagem para pequenas entidades, o ônus da propriedade e gestão de ativos físicos .

Do mesmo modo, os incentivos existentes sobre o consumo lateral para substituir propriedade com licenças: "Esta é a principal desvantagem para os produtores de conhecimento assentado num formulário de regime de propriedade. Ao permitir que o produto possa ser vendido e, portanto, propriedade, o proprietário se torna um dos direitos titular (mesmo que estes direitos estão circunscritos e secundário em relação à propriedade intelectual da reprodução) e tem juridicamente legítimos direitos de utilização de tais bens para os seus fins privados“. Isto conduz a uma drástico poder, Christopher propõe. O conhecimento que as alegações como capital de propriedade intelectual é frequentemente apropriação das comunidades em primeiro lugar, se trata de software feita por hackers ou culturas que tem sido cultivada por gerações de agricultores. Uma estratégia de combate à pirataria corporativa seria reconhecer os status dos direitos de propriedade das comunidades específicas. Esta estratégia é essencialmente o caminho seguido pela Free Software Foundation e copyleft. A linha não é traçada entre propriedade e licenças, mas sim formas de licenças entre opostos, um apoio a um regime próprio e do outro um comunal. Quem vai prevalecer? Recordando materialismo histórico, uma de sua fundação afirma que "a classe que regulamenta através de um período, ou seja, emerge triunfante depois da época conflito, é a classe mais adaptada, mais capaz e disposta para presidir o desenvolvimento das forças produtivas, a dado tempo "

Os Grilhões do Intelecto Geral


Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg XIII
Marx faz breves notas sobre o "intelecto geral", que são exploradas por uma escola de pensadores radicais contemporâneas conhecida como autonomista marxista. A comunidade de software livre proporciona o primeiro e mais completo exemplo de como que com um processo de aprendizagem coletiva, a comunicação ou o intelecto geral, é possível produzir através de uma entidade em si. O Código é essencialmente uma linguagem, e, portanto, oferece um modelo puro do pressuposto de externalidades de rede. Essa hipótese, afirmando que as regras sobre a comparabilidade e exclusibilidade, é uma conseqüência de bens não-rivais, porque "todo mundo tem muito mais para fora da Internet do que eles podem nunca dar de presente como um indivíduo", pela aplicação da troca todos seriam igualmente magoados (Barbrook, 1998). O auto-interesse assegura uma "economia de presentes", em vez de troca.
O domínio das economias fortes na organização social do trabalho imaterial é sugerido pela investigação acadêmica, o que para a maior parte foi estruturado em um sistema de recompensa independente das exigências do mercado (Shavell e Ypersele, 1999). Nas três últimas décadas a investigação científica tem rapidamente tornardo privatizada através das patentes e da transição do financiamento dos governos para o setor corporativo (Nelkin, 1984). Robinson resume sobre a existência paradoxal de propriedade com base em investigação: "A justificação para o sistema de patentes é que, ao abrandar difusão do progresso tecnológico garantirá que não haverá mais progressos para difundir... Como ele está enraizado em uma contradição, não pode haver tal coisa como um ideal benéfico sistema de patentes [...]". No caso das indústrias do computador, um estudo da MIT sugere que depois de tornar-se prática comum no setor fazer valer as patentes, a inovação na indústria abrandou. Naturalmente o capitalismo nunca tenha trabalhado otimamente mesmo quando medido com a sua própria marcação estreito. Por exemplo, as empresas estão ocasionalmente reprimidas nas novas tecnologias para garantir a dependência dos recursos (Dunford, 1987). Mas se a previsão estiver correta, e necessária que seja verdade que "[...] especificamente o modo informacional de desenvolvimento seja a ação de conhecimentos sobre o conhecimento em si como a principal fonte de produtividade, isto é, da investigação e da inovação passam a ser o centro da economia , então temos de perguntar se justificam; "[...] o que acontece quando o atrito torna-se a máquina? " (DeLong e Froomkin, 2000).
Agora, é plausível a alegação, que a propriedade intelectual tornou-se um regime de desenvolvimento acorrenta as forças emergentes de produção. É também um uso grilhões, como é o caso quando são negados remédios salva-vidas as pessoas pobres do Terceiro Mundo, o que poderia ser fornecido por um custo insignificante (Bailey, 2001), mas são retidos a fim de preservar o valor de troca na forma comercial da medicina.
O trabalho social está fazendo incursões no interior da produção capitalista em si, o que necessita para utilizar a capacidade da cooperativa e comunicativa do trabalho, para ter uma forma de manter a sua competitividade . Sem a função coordenadora, o capital perde posição dominante ao longo do trabalho, o que leva a musa Lyon: "A pergunta é: o que vai acontecer quando os trabalhadores, com todas as suas novas responsabilidades na área da qualidade, perguntar por que razão é necessária todas as gestões? Pressão ou restrição por meios de fiscalizações é a única base remanescente que os gerentes têm sobre os seus trabalhadores ".
No entanto, a característica distintiva e mais promissores do software livre é que ele tem geração e multiplicação espontânea e totalmente fora da estrutura anterior de capital e de produção. Ele construiu uma economia paralela que supera a economia de mercado. Isso pode ser tomado como uma indicação de como as forças produtivas estão a minar as relações de produção estabelecidas.

Capital e Comunidade


Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg XII

O antagonismo entre o software livre e o de propriedade de software pode ser questionado ao ser recordado que as grandes corporações começaram a apoiar o Código Aberto (Open Source). Até mesmo empresas como Cygnus e Red Hat, que tem sido as mais proeminentes, tem seus modelos de negócios inteiramente baseadas em software livre. Este seria apenas mais um exemplo daquilo que Schumpeter rotulou como capitalismo de "destruição criativa", onde os jovens e as novas empresas têm o desafio de substituir antigas práticas empresariais? Essa é a opinião de muitos críticos reformista do direito do autor. Pamela Samuelson reduz a indústria dos direitos autorais como "dinossauros da Segunda Onda", sugerindo que o seu lobby para a proteção autoral é isolado e, por fim, condenado.

Para enfrentar esta questão, temos que analisar a forma como as empresas exploraram o software livre. Robert F. Young, presidente da Red Hat, explica que a sua empresa tenta persuadir os clientes a comprar estes tipos de software para que eles possam ter liberdade no controle de todos os seus custos como empresa. Os usuários preferem pagar para a Red Hat, uma vez que lhes proporciona uma sensação de confiabilidade. Esta irracional, mas não-coercivas fonte de renda que, acrescenta Young em um comentário crítico, gera apenas uma fração do lucro de propriedade de software. Corporações estabelecidas em um regime de propriedade de software estariam, de forma estúpida, desmantelando o copyright, sem nenhum esforço para tanto.(Young em DiBona et al., 1999)
Comprovando as previsões de Oz, grandes empresas que utilizam do Código Aberto são líderes de mercado, mercados que eram normalmente monopolizados pela Microsoft. Outras empresas têm pouco a perder ao tentar ampliar os lucros de outras formas tais como a distribuição de software para promover as vendas de hardware ou vender serviços de apoio. Mas, como os lucros são inferiores, acaba se tratando de uma escolha secundária perante a uma das preferidas, com propriedade de monopólio, e que, portanto, com engajamento corporativo de software livre em como um dos pré-requisitos existentes no monopólio.
Empresas como a Netscape são atraídas para o software livre, código aberto para a capacidade de inovação da comunidade. Outra maneira de fazer teria perdido o jeito revolucionário do código aberto, é que as empresas procuram cortar o custo do trabalho. Se as empresas são autorizadas a explorar formas de não renumeração do trabalho inovador da comunidade, de dentro da empresa o trabalho remunerado será empurrado para fora do mercado por causa do imperativo de reduzir os seus gastos com pessoal. Inevitavelmente, a situação do emprego e dos salários para programadores de software, a subsistência de muitos na comunidade de software livre, serão desprezadas. Os perigos de não fazer uma análise crítica, não pôde ser demonstrada de forma mais clara.

Certamente, então, existem interesses contraditórios entre os dois lados, não provenientes tanto da atividade formal (software livre ou fechado), mas a partir de seus agentes (municipais ou comerciais). Se as comunidades se tornam produtores diretos de valor para o capital, é esperado que surja um antagonista de relacionamento entre o capital e o trabalho. Embora este não seja o lugar ideal para desenvolver ainda mais este pensamento, eu sugiro um ponto central de conflito. Os conflitos são suscetíveis de evoluir em torno do controle, da acessibilidade e do fluxo de lucro permitido de forma legal, especialmente porque as empresas tentam maximizar a distância entre o trabalho livre, em uma base engajada de qualquer projeto enquanto estreitamento das condições de utilização do resultado.
O que os críticos reformistas do direito de autor como Pamela Samuelson lembram, é que os setores incomodados por cópia não autorizada não estão entrincheirados como uma "Segunda Onda" de dinossauros. Pelo contrário, a contradição da propriedade intelectual atinge o cerne da "Terceira Onda" industrial, núcleo do futuro da economia, que se trata de entretenimento de multimídia, produtores de software, conglomerados da biomedicina ou outras indústrias baseadas na ciência de ponta. Para colocá-lo em uma ordem, não estamos a assistir a uma indústria em agonia, mas com preparativos para o nascimento.

Não se trata de um íltimo e singular platô, de capitalistas entrincheirados, mas a vontade de coordenar a classe capitalista universal, apoiado pelo Estado capitalista. A propriedade intelectual visa criar as condições necessárias para sustentar um mercado de câmbio de economia do futuro, por oposição a uma economia baseada em brindes. É besteira acreditar que as multinacionais estariam amplamente apoiando contra-estratégias para enfrentar esta agenda, que não seja incidentalmente quando elas têm a lucrar com a “travessia desta linha”. Na última seção será trazido o materialismo histórico para fazer um esboço dos prováveis conflitos.



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Ideologia do "Hacking.


Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg XI

Num dos capítulos anteriores foi falado que cada vez mais as ordens de comando são feitas através da tecnologia, e que a resistência, necessariamente, tem que ser demasiadamente tecnológica. A comunidade hacker está posicionada na linha da frente deste campo de batalha. Infelizmente, muitas vezes as teorias radicais ignoram o potencial do software livre e da pirataria informática, a Internet tem apenas crédito como um instrumento de mobilização dos movimentos tradicionais de protesto.
O movimento hacker é um projeto político. Tal como a atividade de muitas subculturas alternativas que não são diretamente definidas pelos seus engajamentos políticos, "as lutas são ao mesmo tempo econômicas, políticas e culturais - e, portanto, elas são lutas biopoliticais, lutas contra a forma de vida. Elas são constitutivamente lutas, criando novos espaços públicos e novas formas de comunidade”. O chefe que une e mobiliza com vigor para uma forma de hacker subterrânea é o inimigo comum da Microsoft (Bezroukov, 1999a). A oposição a Microsoft tem como ponto de partida princípios socialistas anárquicas e da busca da liberdade de alta tecnologia. A deriva de direita, apelidada como ideologia californiana, é uma recente transição, e não surpreende, dada a dominação hegemônica do setor empresarial nos Estados Unidos e as maiores participações em software livre para as empresas. No entanto, ela é contrária às raízes de "hacking", que basicamente é uma reação contra o taylorismo (Hannemyr, 1999). Motivações básicas para exercer a liberdade de programação são a pressa de capacitação tecnológica (Sterling, 1994), a alegria de desalienados com criatividade (Moglen, 1999), e o sentimento de pertencer a uma comunidade (geralmente reconhecida pelos próprios como ego hackers, mas apenas é viável a reputação dentro de um grupo de iguais, ou seja, uma comunidade). Esses valores podem não parecer à primeira vista político, mas estão em curso colisão com a agenda comercial de transformar a Internet em um lugar de mercado. As crescentes tensões no seio da comunidade hacker são iluminadas pelas palavras de Manuel Castells: "A luta entre capitalistas e a miscelânea diversificada da classe trabalhadora é a mais fundamental incorporada numa oposição entre a lógica nua dos fluxos de capitais e os valores culturais da experiência humana”.
Um pré-requisito da liberdade de programação é que as pessoas envolvidas estão fora do mercado sustentado de relações. Hackers geralmente são apoiados financeiramente, em diversas formas - por seus pais, enquanto estudantes com bolsas, como abandonos possuindo algum tipo de benefício social, ou até mesmo no seio dos trabalhadores com computadores de empresas – e a a sua existência está ligada à multiplicação de material excedente do capitalismo informacional .
O interesse por 'prenda econômica' e de abundância na filosofia hacker é paralelos ao conceito de "superávit social" que é uma pedra angular do pensamento marxista clássico. Excedente social é definido como a riqueza material produzido na sociedade acima do nível exigido pelos produtores diretos da riqueza. No entanto, o excedente é apropriado pela riquezas não-produtoras, e aí define a origem da classe da sociedade. Pós-campeões da escassez tendem a negligenciar as relações de poder na sociedade que atuam sobre as abundância material.
Um estudo recente mostra que os mais freqüentes contribuintes para Open Source, em relação à sua população, são os sociais-democrata dos países do Norte da Europa, enquanto que a atividade nos Estados Unidos em relação os números são surpreendentemente baixos . Paradoxalmente, as Comunidades da Grã-Bretanha estão menos envolvidos na programação gratuita do que países do continente europeu, apesar de que a linguagem é operatória seja Inglês (Lancashire, 2001). Lancashire alega que o baixo envolvimento em software livre nos os EUA (números, não absolutos, relativos) contradiz noções sobre o pós-escassez da dádiva econômica (gift economy: é uma teoria social no qual os bens e serviços são fornecidos sem qualquer acordo explícito de imediato ou futuro quid pro quo..), porque o EUA é o país mais ricos do mundo. Sua conclusão é falha porque ele também não tem em conta a distribuição da riqueza.
Muito pelo contrário, o estudo defende uma ligação entre os sistemas de bem-estar geral e de compromisso com a não-comercial dos projetos. O movimento Hacker, por isso, é político, em um segundo sentido. A florescente comunidade do software livre está inserida em um contexto político mais amplo de redistribuição, hackers, mesmo quando não tomam parte na luta diretamente.

Pontos fortes do software livre

Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg X


Em " The Cathedral and the Bazaar", Eric Raymond compara dois estilos opostos de desenvolvimento de software, o modelo catedral de programação e os comerciais bazar modelo de software livre e aberto de programação. No modelo bazar, qualquer pessoa com acesso à Internet e à programação, estando qualificados, podem estar envolvidos no processo. Assim, com orçamento zero – um projeto de software livre freqüentemente envolve mais horas de trabalho qualificados do que de uma grande corporação com programadores do que poderia suportar. O grande número de testes beta e co-desenvolvedores é uma grande vantagem porque com essa avaliação crítica maciça acelera o tempo de identificação e de fixação de bugs. Para utilizar plenamente o feedback dos utilizadores, versões deste modelo bazar lançadas com freqüência, em casos extremos, com uma nova versão a cada dia, e as melhorias são feitas continuamente. Em contrapartida, a catedral de estilo upgrades de software não pode ser liberada antes de longos períodos de testes para garantir que todos os bugs sejam eliminados. Na extremidade, o sofware livre e aberto triunfará, Raymond atesta: "[...] porque o mundo comercial não pode ganhar uma corrida armamentista evolutiva com comunidades de código aberto que podem colocar ordens de magnitude mais qualificadas em vez de um problema. "A alta inovação de taxa de software livre tem sido salientado por muitos outros e é um motivo de interesse recente pelas empresas do movimento (DiBona et al., 1999).
No entanto, as páginas de Raimond tem sido criticada por alguns como sendo simplista. A comunidade de software livre não é tão pluralista quanto parece. As vantagens concedidas aos pioneiros são fortes, talvez até mais forte do que nos desenvolvimentos comerciais, porque um projeto bem sucedido tende a canibalizar projetos semelhantes. Um desses casos é o BSD Unix que efetivamente foi absorvido pelo sucesso do Linux. Nem tão pouco a perspectiva igualitária irá resistir aos fatos; ego é uma importante motivação e o status de hierarquias dentro da comunidade que organiza o princípio também. As relações de poder baseada na reputação, contatos, perspicácia e conhecimento técnico desempenham um papel importante em qualquer direcionamente de desenvolvimento de software livre. O ideal é um anárquico mais comprometido pela dependência da evolução de software livre em um grupo de chefes e / ou um líder carismático à frente deste projeto (Bezroukov, 1999b). Um estudo descobriu que nos primeiros 10% dos produtores de programas de software livre contribuiram 72,3% do total com o código base, com mais uma desproporção no topo (Ghosh e Prakash, 2000). Uma vez que estas objeções são pertinentes, deixemos com eles explicar como o Linux e outros projetos de software livre têm vindo a superar comercial em milhões de dólares equivalentes.
A expectativa razoável de um modo anárquico de produção de software é que ele tem de acabar em uma divisão agressiva. Isso não acontece, insiste Young, acontece ao contrário. No conceito de propriedade com evoluções e inovações, as produções são mantidas fechadas, é como desenvolver projetos comerciais que divergem entre si. "O Linux é a pressão inversa. Se um fornecedor Linux adota uma inovação que se torna popular no mercado, os outros vendedores Linux irão adotar imediatamente esta a inovação. Isso acontece porque eles têm acesso ao código-fonte de inovação e que está sob um licença que lhes permite utilizá-lo ... Isto é parte do poder do Open Source (Um método e filosofia para licenciamento de software e distribuição destinadas a fomentar a utilização e aperfeiçoamento de software escritos por voluntários, garantindo que qualquer pessoa pode copiar o código fonte e modificá-lo livremente.): eles criam este tipo de unificação da pressão para se conformar com uma referência comum - com efeito, um padrão aberto - e remove as barreiras que seria de propriedade intelectual caso contrário inibir essa convergência. "

Oz Shy também toca a comparabilidade embora a partir de um ângulo completamente diferente. Seu argumento é que o mercado vai forçar a indústria de software para desmantelar o copyright sobre si próprio dos seus produtos. De acordo com o que é conhecido como a "hipótese de externalidades de rede”, redes ficam mais valiosas quanto mais os membros são inclusos nela. Um exemplo ideal dessa lógica é a língua; torna-se mais útil quanto maior for o número de pessoas que a falam. Usuários desejam compatibilidade e não exclusibilidade. "Produzir software desprotegido aumenta o número total de usuários, uma vez que todos os consumidores que estavam excluídos do mercado por não quererem pagar para o software tornam-se agora os usuários, aumentando assim o valor do software". A empresa pode, assim, cobrar um preço mais elevado para um outro software do que poderia antes desta valorização. Não há dúvida de que o aumento do valor cobrado é calculado a partir do número de clientes que vão parar de pagar. Mas, instituições, empresas e universidades serão permanentemente clientes pagantes. Oz, por isso, conclui que "em uma indústria de software no qual todas as empresas protejem seus softwares, uma empresa de software pode aumentar os seus lucros através da eliminação do seu software de proteção contra cópia".
Oz diz que a expectativa do mercado em que o direito próprio irá ajustar às exigências do consumidor de comparabilidade é ingênuo. O interesse comum das corporações para manter os direitos de propriedade intelectual estende a uma análise estreita do mercado. No entanto, o raciocínio de Oz se aplica perfeitamente ao mercado de não-existência de software livre, a qual, por sua vez, exerce pressão sobre os produtos comerciais no mercado. O software livre tem uma enorme vantagem sobre a propriedade de software de não ter qualquer barreiras econômicas à entrada, e no baixo limiar tecnológico que permite que os amadores de participarem ativamente na mesma.

História do Software de Livre Circulação

Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg IX

Pode-se considerar, como Bruce Sterling, que ciberespaço surgiu em 1876 com o telefone. O patrimônio da comunidade hacker poderia então ser rastreada até a sua infância, quando rapazes eram contratados como operadores de telefone. Mas logo foram substituído por empregados femininos, para evitar as constantes brincadeiras. A comunidade hacker cresceu diretamente para fora do movimento anarquista americano dos anos 60, que burlou o sistema praticado como uma estratégia de desobediência civil. Na década seguinte, evoluiu em alguns phreaks (gíria para os que usam o telefone sem pagar, ilicitamente), uma subcultura especializada em escutas telefônicas e outros mesquinhos que roubavam alta tecnologia. Burlar o sistema era uma forma conveniente de viver a ideologia anarquista e, cada vez mais rapidamente os phreaks aprenderam a dominar a tecnologia (Sterling, 1994).
Foi na década de 60, quando os EUA iniciavam uma investigação financiada por militares que acabou por levar à invenção da Internet. A principio a Internet funcionava nos meios militares, em círculos acadêmicos e eventualmente espalhou-se via telefone através de estudantes phreaks e outros. Os principais centros universitários tornaram-se um solo fértil para o desenvolvimento da funcionalidade da Internet. Operações de software foram desenvolvidas com definições acadêmicas, principalmente em Berkeley e MIT, e em grandes instalações corporativas como a Bell Labs em que os pesquisadores tinham considerável autonomia. Os primeiros computadores possuíam programas criados para atender as necessidades dos usuários e de seus colegas; consultar uns aos outros foi uma parte essencial do processo de aprendizagem. Quando Usenet foi desenvolvida em 1979, programadores estavam ligados entre si em uma rede, o que encorajou ainda mais a troca de informações (Lerner e Tirole, 2000). Foi essencial para a partilha de arquivos de softwares de status secundário em relação ao computador. O software era um subproduto, o custo real estava nas máquinas fechadas. Quando o software tornou-se mais valorizadas do que o hardware, as instituições exigiram controle sobre sua distribuição.
Em resposta a esse esforço para controlar, Richard Stallman fundou a Free Software Foundation em 1985. A fundação foi baseada em uma das ferramentas de software, GNU, que agora é a espinha dorsal da programação da comunidade livre. Talvez mais importante ainda foi a invenção da Licença Pública Geral, também conhecido como copyleft . GPL é aplicável em todos os lugares onde é usado direitos autorais; livros, imagens,e música são colocados sob esta licença .
A difusão da Internet no início dos anos 90 impulsionou o movimento e chegou a sua maior realização, o Linux. O programa é o maior e mais amplamente reconhecido projeto de software livre e é de particular significado. Sendo um sistema operacional, o Linux é de relevância para uma ampla gama de aplicações na informática. E de grande importância simbólica, o Linux é o principal desafiador dos produtos da Microsoft, o Windows. O Linux é baseado no esforço de pelo menos 3.000 grandes contribuintes de código, dispersos por 90 países e cinco continentes. Mesmo no altamente organizado e hierarquizado setor empresarial, é difícil encontrar engenharia de evolução comparável, em dimensão e alcance geográfico como a do projeto empreendido pelo Linux (Sproull Moon, 2000).
Hoje dominam vários programas livres fonte das aplicações na informáticas. Por exemplo, um programa para servidores Web, Apache, detém 50% do mercado, enquanto a web serve o maior operador comercial, a Microsoft, tem apenas 20%. Outra prova de seu sucesso é usuários altamente exigentes preferem uma fonte de código livre. Fermilab, O laboratório de física de alta energia, que escolheu o Linux para correr nos seus computadores, em parte para reduzir os custos, e em parte porque o software livre permitiu-lhes maior controle. Para alguns países em desenvolvimento, software livre proporciona uma alternativa acessível no curso do desenvolvimento de uma infra-estrutura de informação (Bezroukov, 1999a).

A tendência atual é um crescente envolvimento com o computador no subsolo por corporações. Secções da comunidade hacker parecem interessados em negócios, incluindo na comunidade. Eles acreditam que os investimentos de capital e de respeitabilidade das empresas poderiam beneficiar o software livre e ajudar a difundi-la para a corrente dominante de pensamento. Em 1998, a Open Source foi lançada, um negócio mais amigável ao regime de licenciamento. A ofensiva da Open Source tem sido bem sucedida em atrair grandes corporações multinacionais. IBM e Oracle apoiam financeiramente projetos da Open Source, e fornece as suas Netscape e seus programas de Web com o código fonte (DiBona et al., 1999).

Tecnologias Adaptadas

Copyleft vs. Copyright: A Marxist critique by Johan Soderberg parte VIII

Na história de produção industrial, é abundante os exemplos sobre o modo como as máquinas foram adaptadas para direcionar o comportamento dos trabalhadores. Esta forma de regulação, "controle tecnológico", foi de especial importância para “domesticar” os trabalhadores, na primeira metade do século XX (Edwards, 1979). Podemos esperar a mesma estratégia na implantação da tecnologia para o consumidor que já está sendo divulgado em toda a sociedade.
Capitalistas precisam utilizar da Internet, pois acreditam ser o principal canal de distribuição e de produção central de valor de troca no futuro. Mas para tornar a sua visão da Internet como um lugar de mercadoria volátil, a arquitetura da Internet tem de cumprir cinco requisitos:
"1. Autenticação, para garantir a identidade da pessoa que está lidando. 2. Autorização, para garantir que a pessoa é sancionada para uma função específica. 3. Privacidade: para garantir que outros não possam ver o quais são os intercâmbios que estão ocorrendo. 4. Integridade: para garantir que a transmissão não se alterou na sua rota. 5. Sem refutação, para garantir que o remetente de uma mensagem não pode negar que foi enviado ".
Em suma, a vigilância tem de substituir o anonimato e a anarquia na Internet.

Um conjunto de tecnologias estão sendo utilizadas para realizar esta agenda. Uma comissão designada pelo governo do EUA enumera cinco métodos diferentes: segurança / integridade características em sistemas operacionais (acesso a arquivos), a gestão de direitos das línguas (alguns deles no nível lingüístico da máquina), criptografia (codificar e, em seguida, levar a informação do arquivo), persistencia encriptação ( permite ao consumidor utilizar as informações enquanto ele está encriptado), e marca d’água (ajuda a detecção de cópia e distribuição). O problema para os designers de segurança de sistemas é que a informação criptografada tem de ser acessada em algum ponto. Isto deixa uma lacuna potencial de que é possível para hackers explorarem, tão distante hackers que até agora se tem mantido com criptografia (National Research Council, 2000).
A tecnologia que apóia ao regime imóvel deve construir uma caixa preta indecifrável para o usuário mais inteligente, e conveniente para que os usuários possam operar com a menor habilidade possível. Os utilizadores devem ser privados dos conhecimentos tecnológicos que lhes concede controle sobre o produto ou então eles vão ignorar os sistemas de segurança.

Uma estratégia sugerida para impedir a evasão é o efeito de vincular, em dispositivos de hardware e software, e, assim, introduzir uma componente material para os bens imateriais. Tais dispositivos teriam que ser projetados para fins especiais (uma máquina para jogos, um para a leitura de livros e assim por diante) e opor-se à generalidade e flexibilidade do computador pessoal que fornece o usuário com autonomia sobre ações dela.
O resultado dos futuros sistemas de segurança vai ser resolvido no atual conflito. Quando a Napster foi encerrada por ação legal foi ponto de partida para a da recodificação industrial e então virou uma saída comercial. Dois novos programas de troca de arquivos, a Freenet e a Gnutella, substituíram imediatamente a Naspter, e ao contrário dela, estes programas não são dependentes de qualquer servidor central, e, portanto, não há administração central para fazer pressão (Markoff, 2000). Existem dúvidas de que tipo de sistemas de segurança que será viável, por causa do rápido ritmo de desenvolvimento tecnológico, que seja interessante para os capitalistas não dispersar-se em função da venda de direitos autorais e inabilitem os dispositivos que permitam copiar. Oz Shy observa que: "É interessante notar que esses dispositivos geralmente produzem efeitos colaterais que reduzem a qualidade dos originais e das cópias e, portanto, seu valor para os consumidores". No entanto, com a coordenação do estado de interesse comum de apoio ao regime imóvel, a lei capitalista de degradação do produto irá pesar novamente. A pressão de voltar aos recordes de venda convenceu os fabricantes de fita de áudio digital (DAT) para instalar um chip que limitem o número de cópias (Samuelson, 1996a).

O capitalismo contará cada vez mais com a tecnologia para regular os comportamentos sociais em geral. Nesta luta pelo poder cada vez com mais resistência, o combate se faz através das competências tecnológicas. É neste contexto que o hacker e a comunidade do Software Livre Circulação são críticas. É tempo de analisar o outro lado do conflito.

A Comercialização da Informação

Copyleft vs. Copyright: A Marxist critique by Johan Soderberg parte VII


"A contradição que está no cerne da economia política da propriedade intelectual está entre as baixas para os que não existem custos marginais de reprodução do conhecimento e seu tratamento como bens escassos"
Esta contradição pode demonstrar que as informações são encobertas por capitalistas cujos interesses são mais bem servidos se as idéias forem tratadas com a analogia da escassez da propriedade do material. A privatização das expressões culturais corresponde ao domínio de terras públicas no século XV a XVIII.

Assim, esta nova posse leva a preocupação com a criação de condições de exclusão. Lawrence Lessig enumera quatro métodos para direcionar o comportamento do indivíduo para dar cumprimento à regulamentação propriedade: 1. Normas sociais; 2. Mercados; 3 Arquitetura (incluindo a tecnologia e o código);4 Lei. "Constrangimentos trabalhar juntos, embora eles funcionam de forma diferente e o efeito de cada um é distinto. Normas para constrangimento através do estigma que a comunidade impõe; mercados através de constrangimento do preço que eles extraem; arquiteturas que constrangem através de meios físicos que impõe encargos e através de leis restringem pela ameaça de alguma pena ".

Várias novas leis nacionais foram proferidas nos últimos anos sobre os direitos de propriedade intelectual. Nos Estados Unidos a “Digital Millennium Copyright Act” foi promulgada em 1998 e tem sido imitada por legislações feitas na Europa. O Instituto Europeu de Patentes, com agendamentos contornados para as decisões políticas para que sejam tomadas pelos governos europeus, decretou uma regulamentação que autoriza patentes para programas de computador. Estas legislações nacionais foram executadas sob a direção do que é conhecido como acordos da Rodada Uruguai do GATT, estabelecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Como parte do tratado do comércio vem da negociação do Acordo sobre direitos de Propriedade Intelectual (TRIP), sua importância reside em dois aspectos: "como uma extensão dos direitos concedidos aos detentores de propriedade intelectual e como parte da ampliação de um imóvel - liberalismo do mercado baseada em novas áreas de interação social, relações anteriormente fora do mercado ". Simplesmente, coordenando as regulamentações nacionais, a nível global, a rede de propriedade intelectual é apertada. TRIP foi apoiado por empresas americanas, farmácias européias farmácia, indústrias de entretenimento, pela oposição sem sucesso nas nações em desenvolvimento e da sociedade civil do norte (northern civil society, provavelmente de países que defendem liberdade da informação como a Irlanda).
Apesar das fraudes no debate sobre propriedade intelectual pelos principais meios de comunicação, a retórica da "pirataria" não tenha transformado em medidas maiores para quaisquer normas sociais. A incapacidade de conter a cópia está ligada com o baixo custo e baixo risco para os indivíduos que fazem a cópia, ou seja, inexistente a constrição do mercado. No entanto, Bettig observa: "O período inicial após a introdução de um novo meio comunicações freqüentemente envolve uma perda temporária de controle por parte dos donos dos direitos autorais sobre o uso da sua propriedade".
Do mesmo modo, Lessig alerta contra a falsa dependência, comum entre os hackers, que a tecnologia da informação são intrinsecamente anárquicas. A indústria está determinada ao redesign de hardware e software para comandar o cumprimento do regime de propriedade intelectual. "O código pode, e irá, substituir a lei como primeira defesa da propriedade intelectual no ciberespaço". É essencialmente sobre esta luta que será o próximo texto.

Informações Microeconômicas.

Copyleft vs Copyright - A Marxist Critique by Johan Sodeberg VI

“Se a natureza tem feito tanto quanto todas as outras pessoas suscetíveis de propriedade exclusiva, então estão nas mãos do poder do pensamento, as ções chamadas de idéias, que um indivíduo possa ter enquanto ele mantém a si próprio. No momento em que é divulgada, a força da idéia em si mesma,passando para a posse de todos e o receptor não consegue livrar-se dela.
Essas palavras são de Thomas Jefferson somam as características únicas de informação. Informações digitais podem ser duplicadas em infinitamente perfeito exemplares a um custo marginal próximos de zero.
Bradford de Long e Michael Froomkin, claramente economistas não-marxista, consideram as conseqüências nos seus papéis "Microeconômicos, especulativas para Economia de amanhã ". Informações que alegam que os desafios dos três pilares da economia assentam-se em um mercado: excludente, com rivalidade e transparente. Excludente é o poder para impedir a utilização de um utilitário desejável, é necessária para o titular do imóvel forçar o pagamento do usuário (extrato de câmbio de valor). De acordo com Long e Froomkin, que embora reconheça que excludente de bens materiais sempre foi "menos uma questão de natureza e mais uma questão de cultura" que tinha de ser executada pela ação policial, a natureza imaterial da informação tem prejudicado a capacidade de policiamento. Isto está intimamente ligado com a abolição da rivalidade, o que pressupõe que os custos aumentam linearmente com o aumento da produção, ou seja, dois produtos são feitos dobro do preço. Sem rivalidade entre dois usuários, podem consumir o mesmo produto de informação uns dos outros, sem comprometer o consumo. Em terceiro lugar o conceito de transparência, de uma presunção da teoria economista de que os compradores e os vendedores têm perfeitas informações sobre o que querem e o que está à venda, é um fracasso, devido à complexidade do mercado de alta tecnologia. A sua conclusão é que "A revolução em curso no tratamento de dados e comunicação de dados de tecnologia pode muito bem estar começando a prejudicar os recursos básicos da propriedade e o intercâmbio, recusos que são a base da mão invisível ser um poderoso mecanismo social para organização de produção e distribuição." As redes de computadores tornam-se tanto fábrica quanto canais de distribuição de valor de troca.
As características da informação do setor irá gradualmente englobar a maior parte da economia. Esta tendência foi essencial na realização da análise do Marx. "De todas as formas de sociedade existe um tipo específico de produção que predomina sobre o resto, cujas relações, assim, podem ser atribuídas à pontuação e a influenciar os outros. É uma iluminação geral, que banha todas as outras cores e modifica suas particularidades" [20]. Ou, para ser mais específico: "Assim como os processos de industrialização da agricultura a transformou tornando-a mais produtiva, assim também a revolução informacional vai transformar reconfigurada pela indústria de rejuvenescimento e processos de fabricação."
O aumento de custos / valor de troca de informações (capital fixo) em relação ao trabalho é a causa direta para a Commodify do capitalismo informacional, e não o contrário. Mas, devido à natureza imaterial da informação, contradições emergem para fora das tentativas de cercá-lo.