quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A importância da OECD e a máquina sem o know-how

Luciano Coutinho e João Carlos Ferraz (1994) ressaltaram a importância da OECD fazer investimentos imateriais em educação, treinamento e pesquisa e desenvolvimento (P&D), bem como a necessidade de nexos cooperativos entre os agentes através de programa, projetos mobilizadores e incentivos.

È importante estimular, junto ao estado, países em desenvolvimento para abrir novos mercados que dêem fluxo a novos produtos dos países desenvolvidos e assim trazer vantagens de acordo como interesse dos blocos como:

1 Visar à concorrência externa

2 Apoiar as atividades de pesquisa e desenvolvimento

3 Salvaguardar os tecidos industriais

Três tipos de programas podem ser identificados nas atividades de pesquisa e desenvolvimento.

1. Redução de custo de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) através de vantagens fiscais

2. Apoiando tecnologias específicas de acordo com a necessidade e um plano de desenvolvimento.

3. Reforçar os investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento de certas categorias de empresas, facilitando o acesso das mesmas as P&D já existentes.

O Sudoeste Asiático tem promovido a pesquisa e o Desenvolvimento, com inovação e difusão de tecnológica para o setor industrial. (OECD in Coutinho Ferraz 1994. P. 45)

Na América Latina, com uma tradição de carência industrial, falta de recursos tecnológicos e de sistema de gerenciamento, o governo optou por um protecionismo na esperança de que as empresas crescessem e obtivessem capacidade trazendo desenvolvimento. Porém com essa acomodação o mercado não ganhou força competir com o mercado externo.

Tigres Asiáticos como o Japão, investiram em máquinas e equipamentos, adoram a política também de protecionismo, mas não deixaram de investir na capacidade tecnológica e gerencial das empresas. Entende capacidade tecnológica como capacidade de tirar o máximo proveito produtivo, As empresas Latinho Americanas teriam capacidade produtiva, ma não capacidade tecnológica causando um desenvolvimento precário.

Ferramenta da Guerra Fria?


OECD ou OCDE – Organização Econômica para a Cooperação e Desenvolvimento.

É uma organização internacional que os países Ricos (30 países) se reúnem para definir e se comprometer a levar ao mundo a Democracia Representativa, no qual representantes do governo são eleitos pelo povo, também conhecida como Democracia Liberal, e a economia livre de mercado, sistema de livre iniciativa, onde propriedade privada é protegida por lei e ninguém pode ser obrigado a trabalhar por terceiros.

A OECD é constituída por países que geram metade da riqueza do mundo, a sede se localiza em Paris. Foi criada em 30 de setembro de 1961. Boa parte dos países se integraram entre a década de 60 e no início da década de 70.

Em 1994 o México entrou no grupo seguido da República Checa (1995), Polônia (1996), Hungria (1996), Coréia do Sul (1996), Eslováquia (2000). A China entrou como observadora em 2004, e está trabalhando como protagonista junto com a Índia, Brasil e a Russia no cenário econômico mundial com a OECD e AIE nas questões que envolvem consumo e danos Ambientais.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Neo-shumpteriano



A idéia é que os estágios pra o desenvolvimento econômico poder ser explicados pelo poder das inovações tecnológicas. O enfoque neo-shumpteriano avalia em conjunto a inovação tecnológica e o desenvolvimento econômico Observando diretamente a sociedade podemos perceber (pense nos celulares...) que o complexo eletrônico e os elementos da tecnologia da informação são condições para:

  • Maior Variedade de aplicações de bens e serviços;
  • Ofertas crescentes capazes de atender a busca crescente;
  • Rápida queda de preço de novas tecnologias;
  • Reestruturação na organização e processos de trabalhos;
  • Redução nos custos dos processos de trabalho e aumento de produtividade.

Carlota Perez ressalta as novas oportunidades para o Brasil dentro do paradigma tecnológico dentro da microeletrônica. Segundo Carlota as características chaves dos novos paradigmas são:

a) Tendência em direção à intensidade de informação

b) Mudança da economia de escala de produção em massa para flexibilidade nos processos de produção

c) Difusão de conceitos que levem mais para a sistematização do que para automação

Competividade - mercado - inovação - tecnologia são aspectos relacionados diretamente com os aspectos da cooperação empresa-escola.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Capitalismo Selvagem Internancional.

A globalização permite que países que estão em processo de desenvolvimento acelerem este processo e tenham melhorias na gestão e organização de indústrias e serviços.

Países de 1º. Mundo tende a dificultar este processo. Questões como essas foram levantadas na conferencia de Cingapura, instituiu uma espécie de cláusula social que faria com que, ao entrar no mercado internacional e interagir com países em desenvolvimento, estes se obrigassem a aplicar as mesmas leis trabalhistas de seus países já desenvolvidos. Porém, o país em desenvolvimento não tem um respaldo técnico e econômico que os ajude a competir no mercado internacional. Mesmo que os países de 1º. Mundo esteja à procura de novos mercados, eles se aplicam políticas de protecionismo e de subsídios nas produções agrícolas, que poderia ser uma das saídas menos predatórias nos países em desenvolvimento.

Alaine Touraine cita a necessidade do estado de fiscalizar e tomar parte no processo de entrada no mercado internacional para torná-la a globalização um fenômeno econômico com controle político.

A liberação completa para as forças do mercado é perigosa para países em desenvolvimento, reforçou Luiz G. de M. Belluzzo na Revista Economia e Sociedade, nº 4 de junho de 1995.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Globalização - Oligopolismo

Leon Brittan sugeriu chamar as negociações comerciais de uma preparação para um mundo sem barreira de Rodada Milênio. Isso foi numa Conferencia em Cingapura, onde estava em palta a globalização, participavam 128 países, e tinham mais 28 países na fila de espera que para entrar.
Roberto Campos que comentou sobre essa conferência na Gazeta do Povo de Curitiba (08/12/96) disse que Globalização é um dado da realidade concreta, independente dos gostos ideológicos.
Globalização existia muito antes do que imaginamos, sua semente pode ter sido lançado nas navegações mercantis. Tecnologia entendemos como mundo digital, mas antes do mundo da eletrônica existiam outras técnicas a serem estudadas e que se divulgavam pelo mundo de forma direta e indireta. E o contato de nações com outros culturas acelerou o processo de desenvolvimento... mas voltando ao tema principal. O que ele quiz dizer com "independente dos gostos ideológicos"?!
Na intenção de avaliar a globalização como argumento de domínio (ao gosto ideológico da nação que pretente tirar vantagem de outra nação menos favorecida), é necessario estudar os aspectos de forma objetiva, analizando os conceitos e estudando processo histórico da internacionalização do mercado e da tecnologia.
As empresas Oligopolistas são agentes chaves na globalização. As práticas de busca de maior lucro das empresas oligopolistas costumam a ser as mesmas que empresas monopolistas, as diferenças estão no número de empresas que ofertam o mesmo produto, isso dificulta manipular os preços em busca de maior lucro, quantidades, variedade e qualidades dos bens e serviços prestados.
Porém, com o oligopólio, a regularização e fiscalização das empresas pelo Estado se complica, pelo número e diversidade de empresas. Cedo ou tarde elas entram em acordo de não interferência voltando a praticas similares ao do monopólio.

domingo, 24 de agosto de 2008

Para onde vamos e como devemos nos preparar?


Peter F. Drucker cita em As mudanças na Economia Mundial (1986) as tendências da economia no mundo:
1 desconexão entre a economia dos produtos primários e a economia industrial.
2 Desconexão entre a produção e emprego
3 Movimentos de capital como força de impulsão da economia mundial
Produtos primários obtidos de forma automatizada, como vacas leiteiras em ordenhadores mecânicos, coleitadeiras e outros barateiam o custo, reduzem o numero de empregados e alimentam a produtividade - a economia que altera o preço da matéria prima interfere pouco na economia industrial que possuem vários outros fatores sobre o preço final como publicidade, número maior e ais diversificado de especialistas, diversidade no processamento da matéria prima, atualizações de sistemas, etc.
Haussmann (1992) ressalta os fatores do surgimento de
1 Megablocos econômicos
2 Competitividade acirrada
3 Globalização econômica
4 Tecnologias emergentes
Dornbush (o economista americano Rudiger Dornbusch que durante muito tempo foi o mais ácido crítico do Real no exterior. Nos últimos anos, previu uma penca de vezes a quebra do país – em todas errou. Mas sua cotação de grande economista continuou intocada. A prova disso são os 40 000 dólares que está botando no bolso por uma palestra que fará nesta semana em São Paulo. Em tempo: agora, ele anda otimista com o Brasil. (Veja online) prevê:
1 Fim do comunismo
2 Fim das estatais corporativas
3 Fim da inflação
E Luciano Coutinho:
1 Aumento crescente da tecnologia eletrônica no dia a dia da sociedade
2 Novo modelo de produção industrial
3 Revolução nos processos de trabalho
4 Transformação das estruturas e estratégias empresariais
5 Novas bases de competitividade
6 Globalização enquanto aprofundamento de intercionalização
7 Surgimento de alianças tecnológicas para a competição.

Existem alguns desafios que as instituições de ensino em cooperação tem que enfrentar para se adequar a essas mudanças. Vencer as diferenças culturais, diferenças de interesses enconômicos e as diferentes formas de assimilar e usar a tecnologia.
Ressalto que tal estudo está limitado aos países em desenvolvimento.
Ver artigo Tecnologia, inovação e educação: Chaves para a competitividade, de Hélio Gomes de Carvalho.
Os estudos a seguir serão todos diretamente feitos sobre este artigo e outros que virei a citar posteriormente.

Reflexos da Tecnologia no Ensino


A princípio pretendo refletir sobre efeitos causados pelos progressos tecnológicos nos métodos de ensino e de trabalhos assim como discutir a postura que o ensino está ou deve assumir diante do estágio e forma que a tecnologia assumiu e vem evoluindo.
A escola e o estado necessitam assumir posturas e modelos para estimular , preparar e controlar o desenvolvimento econômico e as empresas dentro dos métodos e fins de produções.
A existência de correlações presentes e futuras (vamos tratar delas em breve) que vários teóricos enfatizam, deixam claro a necessidade de estratégias formadas pelo sistema educativo e de parcerias empresa-escola.


O fato principal que devemos levar em conta é, a escola tem a função de preparar o ser humano para a sociedade. E cada sociedade tem seu desenvolvimento diferenciado. Uma análise feita dentro dos padrões de desenvolvimentos tecnológicos sobre como deve atuar a escola, é complexa pela variedade social que existe. Tal abordagem se complica mais ainda ao tentar prever o que vai acontecer neste desenvolvimento.
Questões como economia regionalizada e global, globalização em todos os seus sentidos, sistemas de governos são temas dentro da discussão a ser desenvolvida. Erros podem e vão surgir durante a análise, e correções serão necessárias no curso da análise, como reavaliações de conceitos e a definição correta de cada termo dentro do contexto.

Nota. Sistêmico já foi mal usado por alguns autores como se significasse sistemático, a filtragem nos estudos devem ser feito sem desvalidar o texto que está sendo usado.