segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Globalização - Oligopolismo

Leon Brittan sugeriu chamar as negociações comerciais de uma preparação para um mundo sem barreira de Rodada Milênio. Isso foi numa Conferencia em Cingapura, onde estava em palta a globalização, participavam 128 países, e tinham mais 28 países na fila de espera que para entrar.
Roberto Campos que comentou sobre essa conferência na Gazeta do Povo de Curitiba (08/12/96) disse que Globalização é um dado da realidade concreta, independente dos gostos ideológicos.
Globalização existia muito antes do que imaginamos, sua semente pode ter sido lançado nas navegações mercantis. Tecnologia entendemos como mundo digital, mas antes do mundo da eletrônica existiam outras técnicas a serem estudadas e que se divulgavam pelo mundo de forma direta e indireta. E o contato de nações com outros culturas acelerou o processo de desenvolvimento... mas voltando ao tema principal. O que ele quiz dizer com "independente dos gostos ideológicos"?!
Na intenção de avaliar a globalização como argumento de domínio (ao gosto ideológico da nação que pretente tirar vantagem de outra nação menos favorecida), é necessario estudar os aspectos de forma objetiva, analizando os conceitos e estudando processo histórico da internacionalização do mercado e da tecnologia.
As empresas Oligopolistas são agentes chaves na globalização. As práticas de busca de maior lucro das empresas oligopolistas costumam a ser as mesmas que empresas monopolistas, as diferenças estão no número de empresas que ofertam o mesmo produto, isso dificulta manipular os preços em busca de maior lucro, quantidades, variedade e qualidades dos bens e serviços prestados.
Porém, com o oligopólio, a regularização e fiscalização das empresas pelo Estado se complica, pelo número e diversidade de empresas. Cedo ou tarde elas entram em acordo de não interferência voltando a praticas similares ao do monopólio.

Nenhum comentário: